Em uma vídeo-performance-poema, caminhando pela floresta que a rodeia, a artista tensiona sua existência entre as temporalidades; demonstra que transita entre passado, futuro e presente em referência ao olhar ativo para sua trajetória no mundo.

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Trajeto Atemporal é uma descrição sutil de nossa existência como parte de uma história traçada por uma coletividade ancestral e que, assim, será continuada. Essas subjetividades compõem nossa forma de atuar no mundo, damos continuidade às pegadas deixadas por nossos ancestrais, deixando nossos rastros para os futuros caminhantes.

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Julie transita por essa trajetória atemporal, multiespacial, buscando as pegadas deixadas por seus antepassados, procurando encontrar sua história, desvendar suas raízes. Reconhecer os caminhos trilhados pela nossa história nos ajuda a compreender melhor nosso presente, somos situados em nossa condição histórico-social. É nessa compreensão que a artista cita sua transição entre si própria e o outro, em sua identificação como um corpo-sujeito que compõem um corpo-coletivo.